segunda-feira, 10 de junho de 2013

Requinte e personalidade marcam a chegada da Valduga Gallery Wines a Brasília



O glamour e o requinte retrô do Brasília Palace Hotel, às margens do Lago Paranoá em Brasília, foram palco para a cehgada do 1º Valduga Gallery Wine a elite dos rótulos elaborados pelas três empresas da Família Valduga – Casa Valduga (vinhos e espumantes nacionais), Domno (importadora), e Casa Madeira (delicatéssen ) à capital federal. Jornalistas, formadores de opinião e amantes do bom vinho participaram desta degustação/harmonização que mostrou a qualidade do terroir gaúcho aliado à excelente qualidade de produção da Casa Valduga. O resultado não poderia ser outro, vinhos, espumantes e produtos de alta qualidade.
 


Mais de 80 rótulos, distribuídos em oito ilhas de degustação, fizeram a diferença no evento promovido para lançar o Identidade Pinot Noir, novo rótulo da Valduga elaborado 100% com uvas provenientes do terroir da Serra do Sudeste Gaúcho, mais precisamente em Encruzilhada do Sul, um dos três terroirs cultivados pela Valduga. De coloração vermelho-rubi intensa, este novo rótulo possui um bouquet complexo que remete a frutas maduras como cereja e morango e aromas de anis, marmelo e tabaco.
 
Também foram servidos os vinhos premium da vinícola: as linhas Leopoldina, com rótulos provenientes do Vale dos Vinhedos, Identidade, da região de Encruzilhada do Sul, e Raízes, com vinhos da Campanha Gaúcha. Para brindar, espumantes mundialmente premiados como o Brut 130 e os rótulos das linhas Gran Reserva, Reserva e Arte, além do ícone Maria Valduga.
 
 
João Valduga, um dos proeprietários do grupo, destacou a importância do evento e da chegada do Valduga Gallery Wines  a Brasília,  que possui, hoje,  um público consumidor refinado e que aprecia a elevada qualidade dos vinhos Valduga.
Fundada em 1875, a Casa Valduga sempre buscou desenvolver as mais modernas técnicas para a produção de vinhos finos. É uma das primeiras empresas a utilizar em seus espumantes o método champenoise, idêntico ao utilizado na França, o que trouxe inúmeros prêmios internacionais para a vinícola. Após mais de um século cultivando os terroirs do Vale dos Vinhedos, ampliou suas fronteiras para extrair a expressão máxima dos terroirs da Campanha Gaúcha e Encruzilhada do Sul.
 
 
Para destacar e valorizar o sabor dos vinhos e espumantes Valduga, uma  carta especial de degustação harmonizada foi elaborada, com o intuito de ressaltar a qualidade dos produtos Valduga e ressaltar ainda mais o sabor dos pratos, a conferir:
Aperitivo
Espumante Maria Valduga Vintage Brut

 
Entrada
Domno Nero Blanc de Blancs Brut 100% chardonnay Salada de folhas verdes com tomates cerejas e palmito pupunha
Prato Principal
Casa Valduga Leopoldina Grand Reserva Chardonnay
Saint Peter ao molho de amêndoas e alcaparras com arroz cremoso de abóbora
Prato Principal
Casa Valduga Storia Merlot
Medalhão de filet ao molho de vinho tinto com batata ao murro
Sobremesa
Casa Valduga Reserva Moscatel
Semifredo de amêndoas caramelizadas servido com geléia de amora Casa Valduga
 




A delicatessen do Vale dos Vinhedos, apresentou seu trabalho de resgate das iguarias dos antepassados da Família Valduga para se mostrar referência no mercado nacional de antepastos com os sabores Italiano, Berinjela e Pimentões. E não faltou novidades aos entusiastas e curiosos da alta gastronomia e da culinária gourmet, a ilha da Casa Madeira esbanjou sabor com as quatro linhas da família de geleias: Gourmet, Original, Tradicional e Sugar Free, entre sabores como damasco, pimenta, caipirinha (sem álcool), ameixa seca com gengibre e anis estrelado, frutas vermelhas, amora e morango. Cada rótulo concentra 50% de pura fruta em sua composição.

Em Brasília os produtos podem ser encontrados na  Scott House da 402 Sul, na Super Adega e nas demais adegas da cidade. Quem tiver interesse em outras informações sobre a casa Valduga e seus produtos acesse o site www.casavalduga.com.br
 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Biribiri, bilimbi ou limão-caiena, o azedinho que conquista o paladar...

 Você já ouviu falar no biri-biri? Não!!!

 
É uma fruta da família da carambola e também é conhecida como limão de caiena, devido ao seu sabor azedo característico e localização pela qual chegou às terras brasileiras - entrou na Amazônia por Caiena, na Guiana Francesa. Ela é muito comum na Bahia e faz parte de muitos pratos da culinária regional. A cultura popular acredita que essa frutinha é “antidiabética” e que ajuda a queimar calorias! Um estudo do extrato da fruta mostrou que ela é capaz de diminuir em 50% as taxas de glicose do sangue, assim como diminuir os triglicerídeos em 130%, além da sua alta concentração de vitamina C. O azedinho do biri-biri combinado com algumas folhinhas de hortelã se transforma num delicioso e refrescante suco!  
  
 
Na culinária serve para sucos, saladas e para temperar pratos com peixes e crustácios. Pode ainda ser utilizado com substituto do limão ou ser comido como tira-gosto, cortado em rodelas e adicionando-lhe sal.
 
Eu conheci o biribiri no sul do estado da Bahia onde a fruta é muito utilizada na preparação de moquecas e mariscados. Fui a Corumbau, no Carnaval, e almocei no Restaurante da Vila, onde a chefe Djalma tem inclusive um pé plantado no quintal do restaurante.
 
 
 O fruto geralmente se dá em cachos e a planta tem uma floração continua, com flores e frutos ao mesmo tempo. Pode dar durante todo o ano. Na verdade o fruto é uma baga medindo de cico a oito cm de comprimento, com aproximadamente 10 sementes de coloração marrom e uma polpa verde clara.
A árvore mede até 15 m de altura, tronco com casca lisa e escura e tem uma copa com forma piramidal. A planta é sensitiva noturna, fecha as folhas à noite para dormir. As flores são pequenas, vermelho-claras, aromáticas, presas aos ramos e tronco.
 
O biri-biri comparando com a carambola, é menor e um pouco mais esverdeado, difere basicamente por seu formato mais alongado e não por apresentar o conhecido aspecto de estrela menos definido. Sua polpa firme e seu suco abundante contem também como a carambola, altos teores de vitamina C e de ácido oxálico.
 A planta se aclimatou muito bem na Amazônia, e teria sido introduzida no Brasil via Caiena, região das Guianas de onde viria o nome limão-de-caiena pela qual também é conhecida.
Os frutos das variedades existentes no Brasil são bastante ácidos e consumidos ao natural somente quando estão bem maduros ou usados no preparo de compotas, geleias, vinagres e vinhos. Os frutos verdes podem ser usados no preparo de picles, condimentos e molhos. Frutos verdes contêm alto teor de ácido oxálico e redução desse ácido quando amadurecem e ocorre o inverso com a vitamina C, que passa de 20,82 para cerca de 60, 65 miligrama por 100 gramas de polpa. Há variedades que produzem frutos com menor acidez, os quais podem ser consumidos crus. Há relatos com frutas doces descobertos nas Filipinas.
 
 Neve Ligeira
 



2 folhas de gelatina
16 colheres rasas de sopa de açúcar
1 clara
1 colher de chá de casca de limão ralada
1 colher de sopa de sumo de limão 
2 xícaras de água.
Modo defazer:
Dissolver a gelatina, acrescentando o açúcar em fogo médio. Bater a clara em neve e adicionar a casca e o sumo do limão. Juntar, pouco a pouco, a água e sem deixar de bater, acrescentar a gelatina com o açúcar. Esperar ficar espesso, colocar numa forma e levar à geladeira. Sirvir com frutas cortadas de sua preferência.

 
 
Robalo Grelhado
 
 
230 gramas de Robalo em posta
100 gramas de arroz de jasmim
20 gramas de shitake fresco
50 sauté de aspargos
20 gramas de tomate cereja
10 gramas de biribiri
10 ml de azeite extra virgem
20 ml de vinho branco
Sal, pimenta do reito e ervas picadas a gosto


Modo de preparo
Tempere o robalo com sal, pimenta do reino e em seguida grelhe-o. Depois de  leve ao forno por cinco minutos. Cozinhe o arroz de jasmim como de costume e em seguida, descasque os aspargos branqueados na água morna e puxe o shitake com vinho branco. Acrescente os aspargos, corte o tomate cereja em quatro pedacos e o biribiri em rodelas, misture, ponha o azeite, sal e as ervas picas monte o prato ao seu modo com arroz e sirva.
Fontes:
www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/bilimbi/bilimbi-2.php www.paty.posto7.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bilimbi
www.goodlight.com.br/Nutrase/artigos/biri_biri.aspx
http://andreambiental.blogspot.com.br/2009/01/curiosidades-cahmam-ateno-dos-turistas.html
http://babaoludare.blogspot.com.br/2011/11/dende-especialistas-no-preparo-das.html

 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Abiu, mais uma delícia, das muitas que vêm da Amazônia!

 
 
Não é à toa que Alex Atala está fazendo da Amazônia o seu celeiro particular de ingredientes e ganhando notoriedade no mundo da gastronomia. A cada nova descoberta e novo fruto da região que eu conheço e experimento aumenta a minha admiração pela cultura daquela região. Ainda outro dia ganhei duas mudas de chicória do norte vindas de Manaus para uma colega. Plantei e vingaram. Agora falta experimentá-las na cozinha.
 
Mais recentemente, comentando sobre a pitaya e a fruta pão com uma colega do curso de pós-graduação, ela me falou do abiu. Perguntou se eu conhecia. Disse-me que tem um pé enorme na casa dela. Gentilmente me trouxe a fruta, provei e adorei, um gosto todo especial, delicado e saboroso, doce.
 
 
 
Para quem, como eu, não sabia, abiu é uma fruta típica da região amazônica, próxima às encostas andinas do Peru e do oeste da parte amazônica brasileira, onde é encontrada na forma silvestre.  Alguns exemplares do abieiro fazem até parte da arborização urbana da região enfeitando praças de Manaus, sendo também encontrados nas cercanias de Belém. O nome vem do tupi- guarani e significa “fruta com ponta”.
 
 
Apesar de ser mais conhecido na Amazônia, o abieiro cresce e frutifica em quase todo o Brasil litorâneo, por onde se espalhou sem pedir licença. A forma da fruta difere bastante de uma variedade para outra, podendo ocorrer frutos inteiramente redondos, ovais e mesmo alongados, todos eles do tamanho aproximado de um ovo grande de galinha ou de pata. Sua superfície é amarela, lisa. A polpa é gelatinosa, de cor gelo, com sabor às vezes doce. O fruto maduro ou verde tem um látex que se coagula em contato com o ar e cola nos lábios. Contém proteínas; lipídios; vitaminas B, B2, B5 e vitamina C; fibras, e sais minerais tais como o ferro, o fósforo e o cálcio. Seus frutos ingeridos naturalmente são indicados contra pneumonia, bronquite, anemia e desnutrição. Também podem ser usados nos casos de convalescência. A casca da planta é antidisentérica e baixa a febre. O azeite extraído das sementes abranda inflamações na pele.
 

Medicinalmente é ainda indicada contra inflamações: fazer um cataplasma do azeite extraído das sementes; contra a otite: pingar algumas gotas do azeite do caroço, morno; contra doenças crônicas do pulmão:  fazer refeições com a polpa cozida em água e sal. Utilizar morno, inclusive o caldo, ao qual se pode adicionar mel. Este caldo pode ser tomado ao longo do dia, às colheradas.
 
Na gastronomia a fruta pode ser utilizada de várias formas: suco, polpa, sorvetes, sobremesas e até como geleia.
 
 
Licor de Abiu
 
Ingredientes:
1kg. de polpa de abiú bem maduros
1 lt. de aguardente de boa qualidade
1 kg. de acúcar
1lt. de água filtrada
Modo de preparo:
Em um vidro de boca larga, coloque a polpa e a aguardente, feche bem o vidro
Deixe macerar por 60 dias ou mais, mexendo o vidro todos os dias.
Depois disto feito, coe tudo com um coador de pano e reserve o liquido.
Com a água e o açúcar faça uma calda e deixe engrossar um pouquinho.
deixe esfriar, junte à infusão.
mexa bem com uma colher de pau.
engarrafe e vede bem.
Deixe envelhecer no mínimo por 30 dias antes de servir.
 
 
Geleia de abiu
 
 
Ingredientes
1 quilo de abiu
½ quilo de açúcar
Modo de preparar
Lave bem, retire as sementes e bata no liquidificador com pouca água e coe em coador fino.
Misture o açúcar e leve ao fogo, mexendo sem parar até ficar no ponto
Deixe esfriar na panela e acondicione em vidro bem fechado.
 
Fontes:
http://www.momentodaarte.com.br
http://minhasfrutas.blogspot.com.br/2008/12/cultura-do-abiu.html
http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/abiu.html
http://aryansantosaryel.blogspot.com.br/2011/05/fruta-abiu.html
http://poderdasfrutas.com/categoria/abiu/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/abiu/abiu.php
 www.bibvirt.futuro.usp.br