quinta-feira, 7 de julho de 2011

E viva a cerveja - presente no Brasil, para ficar, desde 1808!!

Sexta - feira é dia de happy hour. Então que tal começar com uma cerveja?
Quem diria que a cerveja, presentre no Brasil desde 1808, desembarcou junto com a família, chegasse aos dias de hoje com tantas versões e inovações. Não é para menos que a bebida é preferida por 10 entre 10 brasileiros.
Resolvi falar sobre a cerveja  motivada pela Brasil Brau 2011 (11ª Feira Internacional de Tecnologia em Cerveja), que terminou nesta quinta-feira e reuniu em São Paulo 30 microcervejarias brasileiras. Todas se dizem otimistas com o setor de cervejas artesanais no país e apostam em um forte crescimento para os próximos anos.  Foram dois dias de muitas degustações pois esta foi a primeira vez que o evento foi aberto ao público. O ingresso, de RS 30,00 davba dierito a algumas degustações, doses extras custavam R$ 3,00 cada.

Você já imaginou um mundo sem cerveja? Não seriam só suas happy hours que estariam comprometidas. Vários cientistas acreditam que a civilização poderia simplesmente não existir se o homem não tivesse inventado o pão... e a cerveja. Foi a descoberta da fermentação dos cereais – processo básico da fabricação desses dois alimentos – que incentivou o homem a abandonar a vida nômade de caçador e coletor e se reunir em comunidades agrícolas. Pela primeira vez, era possível comer e beber com prazer, já que o processo de fermentação era capaz de mascarar alguns sabores desagradáveis. Há 12 mil anos, isso foi um avanço e tanto.
Para falar da história da cerveja é preciso voltar no tempo, e muito. É preciso ir até 6.000 A.C. quando a bebida era considerada um presente dos deuses pelos povos da Mesopotâmia. Chegou até a ser objeto de oferenda às divindades que cultuavam. Hoje ela perdeu esse caráter místico, mas não deixou de reunir gente ao seu redor. Tanto que, depois da água e do chá, é a bebida mais popular do mundo. No Brasil, quinto maior produtor mundial, consomem-se hoje 10,91 bilhões de litro por ano
Se em 6.000 A.C. já era um ritual beber cerveja com os amigos, imaginem hoje quando temos cervejas aromatizadas até com jabuticaba, bacuri (fruto típico da Amazônia) e guaraná, entre outras combinações.
Quem não lembra da marchinha : “Vou beber,... beber... até cair, me da, me dá, oh... me dá ....”. Pois é, isso já existia lá pelos idos de dos antigos egípcios, onde  beber até cair era mais que um prazer pessoal. Todos os anos, era realizado o festival para a deusa Tefnuf, regado a muita comida, música e cerveja. Entre os egípcios, sair de uma festa caminhando com as próprias pernas era visto como maus modos, sinal de que o convidado não se divertira o suficiente. Pinturas de um túmulo de 4 mil anos encontrado em Beni-Hasan mostram dois homens completamente bêbados sendo carregados de um banquete e mulheres vomitando depois de uma ressaca brava.
Mas tudo começou com a descoberta da propriedade dos grãos da cevada e desenvolveu-se uma cerveja rudimentar, que servia até de moeda de troca. Em 1040 o mosteiro de Weihenstephan, na Alemanha, consegue licença para produzir cerveja comercialmente, o que acontece até hoje e esta é a cervejaria mais antiga do mundo. A partir de 1400 adicionam o lúpulo, que dá o sabor amargo e ajuda a conservar a bebida.
Em 1516 a Lei da Pureza na Baviera, Alemanha, padroniza o processo local de fabricação: só água, cevada e lúpulo. A primeira entrada da cerveja no Brasil foi em 1645 com os holandeses que a levaram embora em 1654 quando foram embora. A bebida só reaparece em 1808 com a vinda da Família real. As duas primeiras cervejarias brasileiras (Brahma e Antártica) sugiram em 1888 e de lá para cá só fizeram história.


 Se a bebida não era exatamente a mesma de hoje, o comportamento social dos bebedores não mudou tanto assim. Há 4 600 anos, o ministro egípcio Kagmeni se viu obrigado a bolar a primeira campanha de consumo consciente. "Um copo de água sacia a sede" era um dos slogans que tentavam doutrinar os boêmios adeptos dos copos. Constantemente bêbados, celtas, vikings e saxões eram capazes de brigar com os próprios companheiros depois de vencerem uma guerra.
Não há dados recentes sobre o mercado de cervejas no Brasil, entretanto, segundo dados do  Sindicato |Nacional da Indústria da Ceerveja, existem 180 empresas no segmento das microcervejarias, que movimentam quase R$ 2 bilhões. O consumo per capita em 2009 ficou em 57 litros, alta de 14% na comparação com 2000 (49 litros).
A forma mais comum de consumir cerveja no Brasil é em garrafas de 600 ml, e 66% das vendas foram dessa maneira. Depois vêm as latas (27%), o chope (3%) e as garrafas “long neck” (3%).
Considerando o consumo per capita de 2008 (quando cada brasileiro bebeu, em média, 55 litros), o Brasil ficou em 24º em um ranking feito com 29 países, empatado com Japão e Ucrânia.
 Os brasileiros só bebem mais cerveja que os argentinos (40 litros), franceses (36) e chineses (18). Os campeões mundiais são os tchecos com 160 litros, o que significa quase meio litro por dia.


Mas atenção: se beber não dirija.

FONTES:

terça-feira, 28 de junho de 2011

Frio?!! ... Pede chimarrão...e pinhão!

Antes de mais nada peço desculpas pela ausência. Final de semestre, muitos trabalhos, muitas provas, o tempo ficou curto. Enfim, tive que me dedicar mais à faculdade. Agora as provas acabaram, as aulas estão na reta final. É hora de dar mais atenção ao 1001 Especiairias, e escrever mais seguido. Hoje ao ler sobre a noite mais fria do ano em São Paulo e, consequentemente, no sul do país, remeti-me ao Rio Grande do Sul. O que me veio à mente foram as rodas de chimarrão com pinhão que aconteciam, e certamente acontecem ainda hoje,  para driblar o frio. Assim vou falar um pouco do chimarrão, um legado do índio Guarani ao gaúcho, e do pinhão que também era muito consumido pelos índios no Paraná.

Chimarrão



O homem branco, ao chegar no pago gaúcho, encontrou o índio guarani tomando o CAA(erva-mate), em porongo, sorvendo o CAÁ-Y(= bebida do mate = chimarrão), através do TACUAPI (bomba primitiva, feita de taquara pelos índios guaranis).
Sempre presente no dia-a-dia, o chimarrão constituiu-se na bebida típica do Rio Grande do Sul, ou seja, na tradição representativa do estado. Também conhecido como mate amargo, como bebida preferida pelo gaúcho, constitui-se no símbolo da hospitalidade e da amizade do gaúcho. É o mate cevado sem açúcar, preparado em uma cuia e sorvido através de uma bomba
Podemos dizer, que o chimarrão é a inspiração do aconchego, é o espírito democrático, é o costume que, de mão – em - mão, mantém acesa a chama da tradição e do afeto, que habita os ranchos, os galpões dos mais longínquos rincões do pago do sul, chegando a ser o maior veículo de comunicação. E essa interpretação condiz bem com a lenda do chimarrão.

Contam que um guerreiro guarani, que pela velhice não podia mais sair para as guerras, nem para a caça e pesca, porque suas pernas trôpegas não mais o levavam, vivia triste em sua cabana. Era cuidado por sua filha, uma bela índia chamada Yari, que o tratava com imenso carinho, conservando - se solteira, para melhor se dedicar ao pai.
         Um dia, o velho guerreiro e sua filha receberam a visita de um viajante, que foi muito bem tratado por eles. À noite, a bela jovem cantou um canto suave e triste para que o visitante adormecesse e tivesse um bom descanso e o melhor dos sonos.
         Ao amanhecer, antes de recomeçar a caminhada, o viajante confessou ser enviado de Tupã, e para retribuir o bom trato recebido, perguntou aos seus hospedeiros o que eles desejavam, e que qualquer pedido seria atendido, fosse qual fosse.
         O velho guerreiro, lembrando que a filha, por amor a ele, para melhor cuidá-lo, não se casava apesar de muito bonita e disputada pelos jovens guerreiros da tribo, pediu algo que lhe devolvesse as forças, para que Yari, livre de seu encargo afetivo, pudesse casar.
      O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvores de Caá e ensinou a preparar a infusão, que lhe devolveria as forças e o vigor, e transformou Yari em deusa dos ervais, protetora da raça guarani.
       A jovem passou a chamar-se Caá-Yari, a deusa da erva-mate, e a erva passou a ser usada por todos os componentes da tribo, que se tornaram mais fortes, valentes e alegres.

 O homem do campo passou o hábito para a cidade, até consagrá-lo regional. O Chimarrão é um hábito, uma tradição, uma espécie de resistência cultural espontânea.
      Antigamente, Quando os namoros eram de longe, só com  troca de olhares, os apaixonados utilizavam o mate como meio de comunicação e, de acordo com o que era posto na cuia, a mensagem era recebida e interpretada. Ao longo de sua história, o chimarrão é utilizado como veículo sutil de comunicação com objetivos sentimentais.


Atualmente, os costumes mudaram, mas o hábito do chimarrão permanece cada vez mais forte, caracterizando o povo gaúcho.  Mas o chimarrão não é só isso, abaixo as propriedades dessa bebida que,  segundo os pesquisadores, contém praticamente todas as vitaminas necessárias para sustentar a vida:
-     Digestiva;
-     É um moderado diurético;
-     Estimulante das atividades físicas e mentais;
-     Auxiliar na regeneração celular;
-     Elimina a fadiga;
-     Contém vitaminas - A, B1, B2, C e E;
-     É rica em sais minerais como Cálcio, Ferro, Fósforo, Potássio, Manganês;
-     É um estimulante natural que não tem contra-indicações;
-     É vaso-dilatador, atua sobre a circulação acelerando o ritmo cardíaco;
-     Auxiliar no combate ao colesterol ruim (LDL), graças a sua ação antioxidante;
-     Por ser estimulante possui também poderes afrodisíacos, graças a vitamina “E”  presente na erva-mate.
-     É rica em flavonóides (antioxidantes vegetais) que protegem as células e previnem o envelhecimento precoce, tendo um efeito mais duradouro pela forma especial como se toma o mate;
-     Segundo o médico pesquisador, Dr. Oly Schwingel, é indicado o uso do chimarrão de duas a três vezes ao dia;
-     Previne a osteoporose, fortalecendo a estrutura óssea graças ao Cálcio e as vitaminas contidas na erva-mate;
-     Contribui na estabilidade dos sintomas da gota (excesso de ácido úrico no organismo);
-     É rico em fibras que contribuem para o bom funcionamento do intestino;
-     Auxiliar em dietas de emagrecimento;
-     Atua beneficamente sobre os nervos e músculos;
-     Regulador das funções cardíacas e respiratórias;
-     É considerado um “alimento quase completo”, pois contém a maioria dos nutrientes necessários para sustentar a vida;
-     Segundo o Instituto Pasteur da França e a sociedade científica de Paris, não existe no mundo outra planta que se iguale à erva-mate em suas propriedades e seu valor nutricional.

Aprenda aqui como preparar um saboroso chimarrão!

 
1) Preencher a cuia (recipiente) com 2/3 de erva-mate para chimarrão.
2) Tapar a cuia e incliná-la ao ponto de encostar a erva-mate num lado. Pode-se utilizar um aparador, prato ou até mesmo as próprias mãos para tapar a cuia.
3) Na parte vaga você deve colocar a água morna (apenas para começar seu chimarrão). Colocando água morna você não queima a erva-mate e não deixa seu chimarrão amargo. Nas demais cuias a água correta é aquela que chia na chaleira ou 64ºC, sem deixá-la ferver.
4) Tape a boca da bomba com seu dedo polegar e coloque-a dentro da cuia descendo-a rente à sua parede, para que não fique ao meio da erva e não tranque seu chimarrão. Se a água descer após você retirar o dedo da bomba, seu chimarrão estará pronto.
5) Agora só falta saborear o delicioso chimarrão. Se preferir use um filtro para a bomba. O filtro impede o entupimento da bomba, desta forma você se concentra unicamente em apreciar o sabor do chimarrão.

Pinhão



O pinhão é a semente da árvore "Araucaria angustifolia", que já cobriu boa parte do território de Minas Gerais, Espirito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O pinhão é um excelente alimento.
O pinhão tem cerca de 5 cms de comprimento, recoberto por uma casca lisa de cor castanha. A polpa é a parte comestível, muito dura se estiver crua, e deliciosa quando cozida. É formada basicamente de amido.
Esta semente apresenta um valioso teor nutricional. Tanto que era a principal fonte de alimentação de algumas tribos indígenas do sul do Brasil. Sua polpa é formada basicamente de amido, sendo muito rica em vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e proteínas. E antes de falarmos desta semente e sua bela árvore, vale lembrar que a melhor maneira de aproveitar todas as deliciosas potencialidades do pinhão é saber prepará-lo. Pelo menos um ingrediente é indispensável: a paciência. Deixe-o cozinhar lentamente, para que a casca se abra e libere todas as suas qualidades de aroma e sabor.
Pesquisas históricas e arqueológicas sobre as populações indígenas que viveram no planalto sul-brasileiro, de 6000 anos até os nossos dias, registram a importância do pinhão no cotidiano desses grupos. Restos de cascas de pinhões aparecem em meio aos carvões das fogueiras acesas pelos antigos habitantes das matas com araucária. Um depósito de restos de pinhões em meio a uma espessa camada de argila evidencia não apenas a existência do pinhão na dieta diária dos grupos, mas também uma engenhosa solução para conservá-lo durante longos períodos, evitando o risco de deterioração pelas ações do clima ou do ataque de animais.
Sabe-se também que o pinhão servia de alimento para inúmeras espécies animais, inclusive caititus selvagens (espécie de porco), atraindo-os durante a época de amadurecimento das pinhas. Assim, ao lado da coleta anual do pinhão, os indígenas igualmente caçavam esses animais. Uma enorme diversidade de animais, desde grandes mamíferos até os menores invertebrados, vive na floresta de araucárias - e depende dela.

Na Fazenda Dourados, no município de Lages, sua proprietária Kátia costuma mostrar a seus hóspedes inúmeras formas de preparar o pinhão. Uma delas é o pinhão sapecado. Kátia conta que essa maneira de preparar a semente teve origem com os tropeiros, que adoravam se alimentar de pinhões. E conta também que os tropeiros, ao descartar alguns pinhões ao longo das trilhas, foram responsáveis pela germinação de muitos pinheiros.
Mas hoje em dia há várias maneiras de sepreparar o pinhão, algumas receitas estão disponíveis no site da Festa do Pinhão (http://www.festadopinhao.com/gastronomia.php) que esse ano realizou, a XXIII  edição. O encerramento foi no último domingo, dia 26/06 e segundo os organizadores o publico estimado foi de  22.558 pessoas.

Para encerrar deixo uma pequena mostra da versatilidade do pinhão.

Aperitivo de pinhão

Ingredientes• Pinhão
• Oréganohttp://www.jardimdeflores.com.br/
• Azeite
• Sal
• Pimenta do Reino
Modo de preparoCozinhar o pinhão. Descascar. Temperar com os ingredientes acima e regar com azeite de oliva.

FONTES:

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Tira-gosto de folha de ASSA – PEIXE, especiaria da Feira do Troca de Olhos D’água

Cozinhar, além de ser um ato de amor, é fruto de muito estudo e experiência. Assim, estudando a respeito das diversas cozinhas, deparei-me com a cozinha griô, aquela passada oralmente de geração a geração. Aqui no planalto central a cozinha griô ainda é presença marcante. Um bom exemplo é o que ocorre em Olhos D’água, um povoado do município de Alexânia, a 90 km de Goiânia, capital do Estado de Goiás: a famosa Feira do Troca de Olhos D’água.


Neste final de  semana (4 e 5/06) é dia de feira. Ela ocorre duas vezes ao ano, sempre no primeiro domingo dos meses de junho e dezembro, tendo como seu maior atrativo o resgate de um importante traço cultural da região: a gambira ou catiragem e a comida regional, entre ela a griô. Durante muitos anos, essa foi a forma que a população encontrou para adquirir gêneros de primeira necessidade, que trocava por produtos artesanais. Se a sequência estiver certa esta será a 76ª feira.



O começo

Dizem que o melhor de Olhos D'Água é o seu silencio agrário, seu espírito de fazenda e seu denso grau de brasilidade. Universalmente falando.
Em 1974, Laís Aderne, estudante do curso de pós-graduação em Pedagogia da UnB, conheceu, numa viagem pelos arredores de Brasília, um lugarejo autenticamente goiano, de características bastante singulares. Diante da autenticidade e da simplicidade daquele lugar, Laís sentiu-se arrebatada.
Daí, juntou o povo, criou a Feira do Troca e esta veio a se tornar a tese final de seu curso de mestrado e mais uma tradição popular do povo brasileiro.
Para Brasília, aquele pequeno e curioso contato com uma realidade distante culturalmente e geograficamente próxima, representou meio que a descoberta de vida além das fronteiras do Distrito Federal para Olhos D'Água, representou o contato direto com os novos seres que habitavam a recém-inaugurada Nova Capital do país, que durante várias gerações, foi lenda que povoou o imaginário das pessoas do lugar.
E foi assim que tudo começou.
A troca é o ponto forte. Os turistas trazem coisas como roupas, sapatos, acessórios, utilidades domésticas usadas, mas em bom estado de conservação, e negociam diretamente com os expositores. O negócio é bom para os dois lados. Quem vem de fora deixa produtos úteis para os artesãos e leva para casa trabalhos artesanais como tapetes, bonecas, caminhos de mesa, chapéus, bolsas, esculturas, cerâmicas e adornos para casa e até produtos da roça como doces de frutas da região, queijos, ovos caipiras, feijão etc.


Mas o mais interessante, gastronomicamente falando, é a comida, a típica comida griô. Um dos pratos que mais me chama a atenção neste universo da feira é o tira gosto da folha de assa peixe. Quem me deu esta dica foi o jornalista Carlos Pontes, ele disse que o melhor lugar para degustar esta iguaria é no restaurante da D. Lázara.
Tipicamente brasileiro, este arbusto cresce espontaneamente e distribui-se geográficamente do Paraná à Bahia e na região Centro Oeste. Na medicina popular a Vernonia polyanthus é usada para problemas de pele, resfriados, problemas pulmonares, bronquites e tosse, etc. Ele é expectorante e diurético, entre outros. Nas terras onde cresce, recebeu várias denominações, como cambará-guaçu, cambará-branco e chimarrita.


Esta planta é ótima para o tratamento de problemas respiratórios em geral, como gripes, bronquites e tosses. O chá das folhas é muito utilizado como expectorante e calmante de tosses. Por isso, recomenda-se bebê-lo (adoçado com mel), em casos de gripe ou bronquite. Por sua ação expectorante, a assa-peixe também auxilia o tratamento de pneumonia. Na medicina popular também é utilizado para combater hemorróidas e para banhos nas afecções do útero. Empregada nas tosses, gripes e resfriados. Na gripe pulmonar, nas bronquites e tosses rebeldes, o ASSA-PEIXE diminui e acalma a tosse, aumentando a expectoração. Com seu uso, as doenças pulmonares, mesmo agudas, são subjugadas com eficiência, como as bronquites, pontadas e dores no peito. Na fraqueza pulmonar, abranda a febre e a tosse, aumentando o apetite e facilitando a digestão.


Para quem gostou, e não pode ir à Feira do Troca, fica aí a receita do tira-gosto de folha de ASSA-PEIXE.

Ingredientes

1 dúzia de folhas de assa-peixe colhidos na hora
½ xícara de amido de milho moído
2 colheres de sopa de tempero com sal, pimenta-do-reino branca moída, alho e cebola
2 ovos

Preparo

Quebre os ovos em uma tigela e coloque o amido de milho. Depois, o tempero. Misture bem essa massa para que as folhas sejam passadas nessa mistura antes de serem fritas.
Agora, passe as folhas do assa-peixe na mistura e coloque para fritar em óleo bem quente. À medida que elas são fritas, elas vão ficando com o aspecto de peixe frito. Daí o nome de assa-peixe para a planta. Vire as folhas durante a fritura.
Retire e escorra o excesso de gordura em papel-toalha.
Está pronto o prato.

Fontes: