terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Pitaya – a exótica mexicana que conquista o Brasil


Pitaya (fruta escamosa) ou fruta do dragão, como é conhecida pela semelhança com as escamas características da figura do dragão, tem suas flores consideradas as mais belas do mundo. É nativa do México, América Central e da América do Sul. Nativa dos Andes foi levada pelos holandeses e franceses para a Ásia, onde é hoje largamente cultivada em Taiwan (há pele nos 100 anos), Vietnam, Tailândia, Filipinas, Sri Lanka, e Malásia. É também encontrada em Okinawa, Hawai, Israel, Norte da Austrália e Sul da China. O termo pitaya significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com grandes flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Lua ou Dama da Noite.
 
 
 
É fruta de aparência muito bonita e diferente, além de produzir flores noturnas de rara beleza com grande potencial ornamental. De acordo com a espécie seus frutos podem ser de cor amarelo-vivo ou vermelho externamente, de polpa branca translúcida com minúsculas sementes como o Kiwi e de sabor suave e muito agradável. Em algumas espécies a polpa é de coloração vermelha com tonalidade mais forte que a casca e são atualmente as mais procuradas para plantios comerciais.
 
Eu a conheci na Bahia, mais precisamente em Cumuruxatiba, uma pequena localidade com cerca de cinco mil habitantes. A fruta me chamou a atenção pela sua beleza e também pelo fato de um pequeno supermercado em Cumuruxatiba apresentar esta exótica fruta, à venda. Conversando com o dono do mercado soube que um agricultor da região está cultivando a fruta na Bahia com resultados positivos.
 
A Pitaya ainda é uma fruta praticamente desconhecida, mas já existe em alguns nichos de mercado, a exemplo do Europeu de frutas exóticas. Outros países como o Vietnam, Colômbia, México, Costa Rica e Nicarágua comercializam internamente suas produções, assim como exportam. Apesar da fruta ser pouco conhecida, ela possui singularidades e compõe a dieta de muitos povos, inclusive aqui no Brasil em algumas poucas regiões. É uma cultura que pode ser alternativa viável de diversificação de propriedades agrícolas, tornando-se uma fonte de renda do produtor.
 
 
No Brasil o cultivo começou há cerca de 10 anos, principalmente em São Paulo.  João Vinicius, agronomo formado em Viçosa. Minas Gerais, conta que  quando levou uma caixa pela primeira vez no Mercado Municipal der São Paulo( fmaoso por vender todo o tipo de alimentos), nem eles conheciam. Atualmente, há grande interesse no desenvolvimento dessa cultura para exportação de frutas frescas, para outros locais além dos mercados asiáticos de Singapura, Hong Kong, Taiwan, Filipinas, Malásia e Tailândia.
 
 
A fruta pode pesar entre 150 a600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.
Pitayas são ricas em fibras e minerais, principalmente fósforo e cálcio. as vermelhas são ricas em fósforo, as amarelas em cálcio. As pitaias de casca vermelha, particularmente, são grande fonte de Vitamina C.A pitaya tem sido relatada como uma fonte de betacaroteno, licopeno e vitamina E, com concentração média de 1,4; 3,4 e 0,26 ug/100 gramas de porção comestível, respectivamente.
 
As sementes são ricas em gordura poliinsaturada, e as vermelhas em particular possuem pouca gordura saturada. Pitayas também possuem quantidades significativas de antioxidantes, que previnem os radicais livres. Em Taiawan, diabéticos usam a fruta como substituto para o arros como fonte de fibras.
A semente contém 50% de ácidos graxos essenciais, o que a torna uma fruta para uso como fonte de ingredientes funcionais para proporcionar nutrientes que podem prevenir doenças relacionadas à nutrição e melhorar a saúde física/mental e o bem-estar dos consumidores.  È rica em vitaminas, fósforo e oligossárideos que auxiliam o processo digestivo e previne o câncer de cólon e diabetes. Ajuda, também, a neutralizar substâncias tóxicas (metais pesados), reduz os níveis de colesterol e a hipertensão. As sementes têm efeito laxante. Pode-se consumir a polpa do fruto ao natural ou processado como refresco, geleias ou doces.
 

Seu gosto lembra um pouco o do melão e apesar de sua aparência chamativa, o paladar é suave. Além do fruto, que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais. Trabalhos recentes publicado no Journal Food Chemisry (2010) estudou as propriedades prébioticas dos açúcares (oligossacarídeos) presentes na pitaya. Os prebióticos são oligossacarídeos não digestíveis que afetam beneficamente o hospedeiro por estimularem o crescimento e/ou atividade de um ou de um número limitado de bactérias no cólon intestinal, melhorando assim saúde do indivíduo.

Com tantas propriedades e indicações compartilho duas receitas:

Suco de pitaya

 
 
Ingredientes
200 ml de água
100g de pitaya sem casca
4 morangos
4 folhas de hortelã

Modo de preparo
Bata liquidificador a água, os morangos a pitaya, acrescentando por último as folhas de hortelã. Sirva gelado. Experimente este delicioso suco de apenas 50 calorias!

Salada de pitaya ao molho gorgonzola

 
Ingredientes
1 Pitaya (fruta dragão)
150 g de queijo gorgonzola
200g de creme de leite fresco
Folhas nobres, ex: Alface rúcula agrião...
Sal
 Modo de Preparo:
Lave as folhas nobres e reserve. Bata no liquidificador o queijo gorgonzola e o creme de leite fresco e reserve. Tire a casca da pitaya e corte em cubos. Disponha em uma saladeira as folhas a pitaya e pasta feita com o queijo e o creme de leite. Normalmente não precisa de sal mas se achar necessário corrija a gosto.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Fruta pão – o exótico que eu não conhecia

Faz tempo que não escrevo. Os motivos são vários,final de ano, fim de curso, muitos trabalhos e provas por fazer. Tempo curto. Querer escrever sempre sobre algo diferente. Mas 2013 está aí e é hora de retomar a rotina. Escolhi para começar este ano a fruta pão. Não a conhecia e nem tinha ouvido falar. Passei o réveillon em Comandatuba/BA e na pousada onde fiquei havia dois pés enormes. Só lamento não ter provado, estavam todas verdes. Mas com certeza não faltará oportunidade, ainda mais agora que a conheço.
 


Fui pesquisar para saber mais a respeito e descobri várias coisas interessantes. A planta é originária da Indomalásia, foi trazida para o Brasil na época da colonização e quando o Império Portugês se instalou no Brasil foi banida por ordem do imperador, ainda bem que não foi dizimada completamente.
A árvore vive 80 anos, alcança 25-30m de altura, tem copa relativamente frondosa com folhas grandes e recortadas de cor verde escura, flores amareladas e frutos globosos com 20-25 cm de diâmetro e 1-3 Kg de peso. Desenvolve-se bem em clima tropical úmido, preferencialmente em regiões baixas e chuvosas. No Brasil pode ser cultivado desde São Paulo ao Pará sendo muito encontrado em pomares de quintais do litoral dos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Foi justamente lá que a conheci.

 
As frutas pão dividem-se em duas variedades: a apyrena conhecida por fruta pão de massa, que não possui sementes e a seminifera, conhecida por fruta pão de caroço, que apresenta numerosas sementes comestíveis e polpa não comestível.
 


Fruta pão de massa
 

Fruta pão de caroço
 
Os frutos são grandes, redondos como melões, e chegam a pesar 3 kg. Sua casca é de cor verde-amarelada e sua polpa é amarelo-escura nas frutas de massa e amarronzada na variedade com sementes. As frutas de massa são ricas em amido, proteínas e vitaminas e podem ser consumidas cozidas, assadas, em doces ou até mesmo fritas. Também podem ser transformadas em farinha  e utilizadas em panificação e confeitaria. As sementes também são comestíveis e podem ser preparadas como outras castanhas, assadas ou cozidas.A polpa do fruta-pão de massa é rica em calorias, carboidratos, água, vitamina B1, B2, C, cálcio, fósforo, ferro e tem baixo teor de gorduras.
 A madeira, de cerne amarelado que passa a castanho após cortada, é resistente a insetos, é fácil de trabalhar, é utilizada na fabricação de forros, portas, instrumentos musicais e marcenaria; também produz carvão utilizável no preparo da pólvora.
O látex - do fruto e do tronco - por viscosidade, é utilizado para capturar pássaros, para fabricação de colas e em associação com fibras, usado para calefetar barcos.
A farmacopeia popular tem utilizado das seguintes formas: - Raiz: como antidiarréica; seu cozimento torna-a útil contra reumatismo, beribéri e entorpecimento de pernas dos humanos; - Flores novas (frescas): são emolientes e base de conserva acídula e comestível; - Polpa do fruto: reduzida a pasta quente é supurativo para tumores e furúnculos; - Sementes: são tônico para estômago e rins; - Látex: usado como cicatrizante de feridas.
Foram grandes comedores de Fruta Pão, os Imperadores chineses, os príncipes da Índia majestosa, os Sultões da Pérsia, Sidharta Gautama, o "Buda" - Sócrates e Platão, Péricles e Alcebíades - e até a maior poetisa da antiguidade, Safo. Na ilha de Lesbos reunia as suas ninfetas e cantavam e se amavam, e comiam a Fruta Pão com camarões, e depois iam declamar seus versos, cantar e tocar a Lira.
As sacerdotisas dos oráculos de Cumas e de Delfos na  Itália, só se alimentavam de Fruta Pão e mel de abelhas silvestres.
Depois das cerimônias amorosas do Kama Sutra e do Tantra Yoga, na India, os praticantes se alimentavam com a nutritiva sopa de fruta pão, para energizarem o corpo e fortalecerem a mente cansada pelos combates amorosos.
Nos monumentais banquetes Romanos, não podia faltar pétalas de rosa, javalis, alface e a delicada sopa de fruta pão, acompanhada de uma finíssima linguiça de testículos de macacos, que se apreciava como afrodisíaco.
Nero Comia fruta pão com alho para melhorar a voz para a prática do canto e da oratória. Possuía voz belíssima e declamava versos de poetas gregos e Romanos. Segundo historiadores sérios, era um artista de fato.
Dizem que Napoleão Bonaparte curava suas diarreias, tomando um chazinho de camomila e banho com as folhas da árvore do fruta-pão.
Para dar água na boca vão aí duas receitas:
 
Nhoque de fruta-pão

Nhoque Al pesto
 
Nhoque ao Sugo


Ingredientes para a massa
1 kg de Fruta-pão
220 g de farinha de trigo.
1 colher (sopa) de manteiga.
4 colheres (sopa) de parmesão ralado.
2 gemas. se for piq usar 3
1 pitada de noz-moscada.
sal e pimenta a gosto.
 
Modo de fazer
 
Cozinhe o fruta-pão, retire as cascas e corte em pedaços. Passe pela peneira ou espremedor aos poucos ou simplesmente amasse, formando um purê. Faça uma depressão no centro e coloque a farinha de trigo, as gemas, a manteiga, o parmesão, a noz-moscada, sal e pimenta a gosto. Misture, fazendo movimentos circulares de dentro para fora. Amasse ligeiramente até obter uma massa homogênea. Faça rolinhos de 1,5 cm de espessura. Corte em pedaços de 2 cm. Polvilhe com farinha sempre que precisar para não grudar. Aperte levemente cada pedaço com a ponta de um garfo. Aos poucos, coloque em água fervente e cozinhe até subirem à superfície. Escorra bem. Rende oito porções.
 
Carne Assada com Fruta Pão
 
 
Ingredientes
1,5 de largato redondo
300 gr de calabresa
2 cenouras
8 batatas
1 fruta pão
Qb de louro
Qb de cominho
Qb de ervas finas
Qb de sal
1 cebola grande
1 cbç de alho
Qb de colorau
Qb de cheiro verde
100 gr de bacon
1 colher de açúcar
Modo de preparo
Tempere a carne com  alho,  louro, cominho, ervas finas, sal e cebola. Deixe descansar por 20 minutos depois recheie a carne com uma calabresa, duas cenouras e uma tira de bacon. Coloque em uma panela de pressão com um pouco de açúcar para dourar em seguida acrescente um pouco de água e cozinhe na pressão por 25 minutos. Em seguida acrescente as batatas cortadas em duas partes e a fruta pão, o cheiro verde e o colorau,  a calabresa em rodelas e cozinhe por mar 20 minutos. Retire a carne e fatie e coloque numa assadeira. Decore com a fruta pão, a batata e a calabresa.
Fontes:

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

FALANDO COM CHEF's -
Juliana Cestari
 
Minha história de hoje é a de uma pessoa que se tornou, mesmo sem saber, a maior responsável por meu amor ao mundo da cozinha. Foi Juliana quem me ensinou os cortes e suas nomenclaturas: juliene, brunoiase, chifonade, zester, concassê, e tantos termos técnicos que fazem parte do dia dia na cozinha. Foi ela quem me ingressou neste mundo de cpres e sabores, aromas, formas e técnicas. Juliana Cestari foi minha primeira professora prática de gastronomia. Foi pelas mãos dela que debutei neste mundo mágico que transforma o mundo do prazer humano. Ao lerem a história dela é possível compreender o quanto cozinhar é um ato de amor e realização, que, aliado à técnica e ao conhecimento nos faz viajar pelo tempo, pela história e pelo prazer de comer. Foi ela também quem me ensinou o profissionalismo e a importância da padronização. Nunca vou me esquecer da primeira prova prática, lá veio ela de régua em punho para medir todos os pedaços de brunoise e julienne que cortamos. Está é Juliana Cestari.

 
 Dando auala e em restaurante em Brasília.

 
Cozinhar, momento mágico
Cozinhar é algo mágico. Faz você mergulhar dentro de sua alma!
Cozinhar é algo essencial para a vida; algo que se precisava aprender na escola desde pequeno, como se aprende matemática, português.
Na minha infância tive contato com a cozinha, vivia entre as panelas, colheres, batatas, tomates, que delícia! Acho que fui a criança mais realizada deste mundo! Sou cozinheira, amante e praticante desse ato de cozinhar.
Muitas coisas aprendi na cozinha; não só a cortar, picar, lavar, limpar. Aprendi que lá, a gente pode ser como é. Não precisa usar máscaras.
Enquanto se corta uma batata, pode-se cantar a música que toca no rádio; pode-se falar sobre a vida, sobre nossos segredos mais profundos ...
Por isso tudo, o ato de cozinhar deve fazer parte da vida da gente. Cozinhar com a mãe, com a avó, com a amiga, com o marido. Colocar o papo em dia, fofocar, namorar. Tantas são as lembranças, cheiros, aromas, sentimentos! Isso é cozinhar, é se entregar, é não ter medo de errar. A comida une as pessoas, os corações ficam aquecidos, as pessoas acessíveis, felizes. Onde há risadas, a comida é melhor!
Tudo que se aprende na cozinha se leva para a vida, as pessoas ficam mais leves, tem mais coragem de se arriscar. Muito mais do que uma necessidade, comer é um prazer. “Se inventaram algo melhor do que comer, não contaram pra ninguém“.
Juliana com dois anos, descascando batatas.
Minha paixão pela cozinha vem desde pequena e está no sangue; é parte da família.Meu avó paterno era padeiro, meu pai o ajudava a entregar os pães, minha avó tomava conta do caixa e do balcão da padaria. Tenho comida até no nome, porque segundo dizem, o meu sobrenome Cestari, significa cesta de pães. Por coincidência ou não, todos os irmãos do meu avô sempre se dedicaram à cozinha, especialmente aos pães.
Juliana e o irmão fazendo torta paulista.
O que contribuiu muito para meu amor pela cozinha foi o fato de que fui criada praticamente dentro dela. Catarina cuidava de mim e me deixava ficar na cozinha azucrinando o seu trabalho; fazendo puxa-puxa de açúcar, pipoca com groselha e pudim de leite condensado com furinhos!
Minha mãe Waldete também sempre me deu liberdade de mexer com as panelaseme deixou gastar tudo o que tínhamos na despensapara fazer as receitas que eu acabara de descobrir: bolo tico tico no fubá, arroz colorido da Juliana, tomates recheados, torta de tomate da tia Wanda. Tantas receitas fizemos juntas e conversamos sobre a vida, mergulhando no fundo das nossas almas e sendo somente nós mesmas, uma com a outra, mãe e filha.
O tempo passou, eu cresci e por opção, hoje eu vivo de cozinhar para as pessoas e de ensinar as pessoas a cozinhar. Deixei de lado o Direito para cozinhar. Sou muito feliz com a minha escolha!
Por que na próxima vez em que for cozinhar, não chama os amigos ou a sua família para compartilhar desse momento mágico e fazer com que ele seja único?
Histórico Juliana Cestari
Desenvolvi alguns trabalhos em São Paulo, Rio de Janeiro, Estados Unidos e Brasília, cidade que atuei no mercado gastronômico como consultora durante 6 anos.

Produtos desenvolvidos para yougurteria em Brasília
Trabalhos desenvolvidos como consultora em Brasília:
  • Implantação do Restaurante Sonoma Steak. Elaboração de cardápio e assessoria prática
  • Implantação da Casa de congelados Morello. Elaboração de cardápio e assessoria prática
  • Implantação da champagneria da Casa Magrella
  • Implantação do almoço do Café Antiquário
  • Implantação do Restaurante Templo Bistrô Mediterrâneo
  • Implantação do Café Saborella
  • Supervisão da cozinha de produção do Adriana Buffet
  • Implantação do Restaurante Wrap´n roll. Elaboração de cardápio e assessoria prática
  • Desenvolvimento de projeto para oSEBRAE, sobre alimentação fora do lar, em parceria com o consultor master Francisco Oliveira
  • Implantação do Restaurante Laguna Peixes e Frutos do mar
  • Implantação da Lanchonete Laranja Lima
  • Implantação do Restaurante Bistrot Gourmet, Park Shopping
  • Implantação do Restaurante Castello
  • Implantação da Cafeteria Grão Contemporâneo
  • Implantação do Restaurante Rosso, Park Shopping
  • Implantação de cardápio de lanches para Torteria di Lorenza
  • Implantação da Hamburgueria The Plates
  • Implantação da Kebaberia Hayal Kebab
  • Implantação da Cafeteria Fellini Café
  • Implantação do Restaurante Cozinha e Sabor
  • Implantação da rede Behagenfrut frozen iogurte. Elaboração de cardápio e assessoria prática
  • Implantação da Cafeteria Metrópoles Gourmet
Em evento de gastronomia em Brasília com Claude Troigros
Pós graduada em Gestão da Educação Superior
  • Docente na Unieuro, Brasília- DF, nas matérias de Garde Manger (cozinha fria), Habilidades básicas e Cozinha das Américas
Minha grande paixão é a docência. É o momento onde posso trocar experiências e conhecimento com os alunos e outros professores.
Com alunas do UNIEURO, inclusive eu, ...
 
...admirando o resultado do prato...
... montagem de pratos para evento de finalização de matéria UNIEURO
 

Em evento para crianças em Shopping em Brasília.

Livros publicados:
Eu e minha mãe temos juntas um livro de culinária para crianças, resolvemos escrevê-lo pois minha mãe sempre trabalhou com histórias infantis. Além disso, desde os dois anos, eu já a ajudava na cozinha. Enquanto ela fazia a comida, às vezes me dava batatas para descascar ou então algum livrinho. Aproveitava para dar uma olhada nos livros de culinária, como aquele antigo da Dona Benta.
Quando entrei na faculdade, já pensava em escrever um livro com ela. Depois de morar nos Estados Unidos, achei que era a hora de realizar o nosso antigo sonho.”
Capa do livro.

CESTARI, J. . Contando Histórias na Cozinha (produção independente ). 01. ed. Dois Córregos: Gráfica Mangilli, 2006. v. 01. 84 p.
Outras publicações:
Tenho uma coluna quinzenal no Comércio do Jahu há mais de 6 anos, contribuindo com artigos relacionados à gastronomia e receitas.
Um pouco de minha vida:
Minha mãe fez uma homenagem para mim,enviando minha história de vida para o Boticário, no dia internacional da mulher. Eles ilustraram as 5 melhores histórias e a história contada por minha mãe foi uma delas.


Desenho/homenagem do Boticário



"Tenho uma enorme admiração por minha filha Juliana, uma grande mulher. Quando ela cursava o último ano de Direito e tinha uma promissora carreira como advogada, resolveu que aquela não era a carreira que queria; o que desejava era ser chef de cozinha. Terminou o curso, fez concurso para o OAB, passou, fez vestibular para a Faculdade de Gastronomia de Águas de São Pdero, foi aprovada, se mudou para lá para estudar.
Foi uma aluna brilhante e, após terminar o curso, se mudou para São Paulo para conseguir trabalho numa área dominada por homens. Aceitou o desafio, começou a trabalhar com uma grande chef. Ganhava muito pouco, mas o que interessava era aprender, para se tornar uma chef. Trabalhou muito: durante o dia num restaurante e nos finais de noite, preparava pratos para filmagens de uma grande rede de supermercados. Fazia também trabalhos como free lancer nos finais de semana.
O tempo para descanso era pouco, mas ela, uma batalhadora, queria realizar o seu sonho. Levantava de madrugada para fazer natação, o que lhe dava energias para superar todas as adversidades. Foi convidada para ajudar a implantar um restaurante em Brasília, para onde se mudou e trabalhou durante anos. Lá se firmou como profissional competente e se tornou o que sempre sonhou: Uma chef de cozinha consagrada.
Há alguma temo voltou para sua cidade natal, Jaú, para viver junto da família e trouxe com ela o marido, que também é chef. Os dois trabalham juntos num empreendimento pessoal que certamente enriquecerá a gastronomia dessa incomparável cidade do interior. Portudo isso e por admirar a perseveranã, honestidade, retidão, simpatia e competência, ela é a mulher a quem mais admiro hoje.”
Logomarca

 

O empreendimento ainda é surpresa, mas de antemão já tem dado o que falar. Para os interessados e curiosos aí via o contato da Juliana: juliana-cestari@uol.com.br , e outras informações no facebbok (Juliana Cestari).